domingo, 31 de julho de 2011

2011: Entenda a crise da dívida dos EUA e como isso afeta o Brasil

26/07/2011 13h17 - Atualizado em 30/07/2011 16h40

Governo tem até 2 de agosto para conseguir ampliar teto da dívida do país.Eventual calote dos EUA teria efeitos também para o mercado brasileiro.

O governo dos Estados Unidos está correndo contra o tempo para não colocar em risco sua credibilidade de bom pagador. Se até o dia 2 de agosto o Congresso não ampliar o limite de dívida pública permitido ao governo,  os EUA podem ficar sem dinheiro para pagar suas dívidas: ou seja, há risco de calote - que seria o primeiro da história americana.
A elevação do teto da dívida permitiria ao país pegar novos empréstimos e cumprir com pagamentos obrigatórios.
Em maio, a dívida pública do país chegou a US$ 14,3 trilhões, que é o valor máximo estabelecido por lei.

Isso porque, nos EUA, a responsabilidade de fixar o teto da dívida federal é do Congresso
Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em pronunciamento na Casa Branca que a falta de um acordo que permita elevar o teto da dívida do país trará problemas sérios à economia. Um eventual calote do país que é considerado o pagador mais seguro do mundo teria efeitos também para o Brasil: por exemplo, encareceria o custo de financiamento para bancos e empresas brasileiras, valorizaria o dólar e aumentaria o preço dos importados, o que geraria inflação.

No Brasil, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que espera “sensatez” do governo e de políticos norte-americanos para solucionar o impasse sobre a negociação da dívida dos EUA.

Entenda os pontos mais importantes das negociações.
Debate e negociações
Obama em reunião com líderes do congresso para debater o teto da dívida. (Foto: Mandel NGAN/AFP)
O presidente Barack Obama e os demais representantes do governo têm lutado nos últimos dias para convencer o Congresso a ampliar o limite de endividamento permitido ao governo.

     Cinco rodadas de conversações na Casa Branca não produziram nenhum acordo, mas geraram disputas partidárias. As negociações devem ser retomadas no fim de semana.

Essa negociação é comum no Congresso americano, onde ocorre de forma periódica desde 1917 (data em que foi estabelecido um limite legal para o endividamento do país). Desta vez, no entanto, a renegociação do teto da dívida enfrenta um impasse.
O que é a dívida dos EUA
(Foto: AFP)
Assim como outros países, inclusive o Brasi, o Tesouro norte-americano emite no mercado financeiro papéis respaldados pelo governo para financiar as atividades do governo federal, como pagamento de funcionários e fundos de previdência.

No caso dos EUA, os  títulos são conhecidos como Treasuries, comprados por investidores do mercado financeiro que  são remunerados com juros: os títulos americanos são considerados os mais seguros do mundo e, por isso, atraem tantos investidores interessados em comprar seus papéis.
Para quem os EUA devem

        Chinês conta notas de dólar perto de notas de iuan. (Foto: AFP)

Brasil, China, Japão, Reino Unido e os países exportadores de petróleo estão entre os maiores credores estrangeiros que detêm 32% dos títulos da dívida pública dos Estados Unidos.
Segundo os números do Departamento do Tesouro, a dívida pendente dos EUA somava, no último dia 30 de junho, US$ 14,3 trilhões, dos quais US$ 4,6 trilhões eram "pastas intergovernamentais" e US$ 9,7 trilhões eram dívidas nas mãos do público.
Os EUA devem somente ao Brasil a quantia de US$ 187 bilhões. O maior credor do país é a China, com US$ 1,1 trilhão, seguida pelo Japão com US$ 882,3 bilhões, o Reino Unido com US$ 272,1 bilhões e os exportadores de petróleo com US$ 211,9 bilhões.
Outros grandes detentores de bônus e títulos da dívida americana são os bancos radicados no Caribe, que acumulam títulos no valor de US$ 169 bilhões, Taiwan com US$ 155 bilhões, Rússia com US$ 151 bilhões, Hong Kong com US$ 135 bilhões e Suíça com US$ 107 bilhões
Por que a dívida está tão alta
O alto nível de endividamento dos EUA ainda reflete, entre outros fatores, efeitos da "ressaca" da crise financeira desencadeada em 2008 pela quebra do banco Lehman Brothers. Isso porque, em tempos de recessão, um país precisa de mais dinheiro para estimular a economia.

No caso dos EUA, o país emitiu mais papéis para ter dinheiro para evitar a falência de empresas e bancos em dificuldades, isentar  e reduzir alguns impostos, e pagar benefícios sociais como seguro-desemprego, mais necessários em épocas de demissões e cortes de pessoal.
A decisão de socorrer setores da economia que estavam em risco de falência endividou não só os EUA, mas de outros países que hoje enfrentam problemas com a dívida: Grécia, Irlanda e Itália, por exemplo.
Antes disso, os EUA já haviam gastado muito dinheiro ao longo dos anos para financiar guerras e ações militares. Iniciadas há quase dez anos, após os atentados de 11 de setembro de 2001, as operações norte-americanas no Afeganistão custam atualmente mais de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 3,1 bilhões) por semana aos cofres americanos, o que tem despertado cada vez mais críticas, tanto de republicanos quanto de democratas.
Obama X oposição
                           Barack Obama, em pronunciamento (Foto: Reuters)

Por trás da discussão em torno dos números da dívida, há uma disputa política entre parlamentares do governo e da oposição, como explica o economista Miguel Daoud, da Global Financial Advisor.
A oposição republicana, adversária política de Obama, exige que o aumento do limite seja vinculado a cortes maiores no orçamento americano dos que os desejados pelo governo democrata, com medidas como aumento de impostos e corte de benefícios sociais, que poderiam afetar a vida do cidadão americano comum.
Fonte: www.g1.globo.com/economia

Crise Americana de 2008

Entenda de forma simples o que aconteceu nos EUA para que uma crise de proporções inimagináveis tomasse conta de grande parte do mundo. O texto (autor desconhecido) relata a história fictícia de Paul e, de forma didática, desvenda o 'economês' para explicar a crise.

Paul comprou um apartamento, no começo dos anos 90, por 300.000 dólares financiado em 30 anos. Em 2006 o apartamento do Paul passou a valer 1,1 milhão de dólares. Aí, um banco perguntou pro Paul se ele não queria uma grana emprestada, algo como 800.000 dólares, dando seu apartamento como garantia. Ele aceitou o empréstimo, fez uma nova hipoteca e pegou os 800.000 dólares.

Com os 800.000 dólares. Paul, vendo que imóveis não paravam de valorizar, comprou 3 casas em construção dando como entrada algo como 400.000 dólares. A diferença, 400.000 dólares que Paul recebeu do banco, ele se comprometeu: comprou carro novo (alemão) pra ele, deu um carro (japonês) para cada filho e com o resto do dinheiro comprou tv de plasma de 63 polegadas, 43 notebooks, 1634 cuecas. Tudo financiado, tudo a crédito. A esposa do Paul, sentindo-se rica, sentou o dedo no cartão de crédito.

Em agosto de 2007 começaram a correr boatos que os preços dos imóveis estavam caindo. As casas que o Paul tinha dado entrada e estavam em construção caíram vertiginosamente de preço e não tinham mais liquidez...

O negócio era refinanciar a própria casa, usar o dinheiro para comprar outras casas e revender com lucro. Fácil... Parecia fácil. Só que todo mundo teve a mesma idéia ao mesmo tempo. As taxas que o Paul pagava começaram a subir (as taxas eram pós fixadas) e o Paul percebeu que seu investimento em imóveis se transformara num desastre.

Milhões tiveram a mesma idéia do Paul. Tinha casa pra vender como nunca.
Paul foi agüentando as prestações da sua casa refinanciada, mais as das 3 casas que ele comprou, como milhões de compatriotas, para revender, mais as prestações dos carros, as das cuecas, dos notebooks, da TV de plasma e do cartão de crédito.

Aí as casas que o Paul comprou para revender ficaram prontas e ele tinha que pagar uma grande parcela. Só que neste momento Paul achava que já teria revendido as 3 casas mas, ou não havia compradores ou os que havia só pagariam um preço muito menor que o Paul havia pago. Paul se danou. Começou a não pagar aos bancos as hipotecas da casa que ele morava e das 3 casas que ele havia comprado como investimento. Os bancos ficaram sem receber de milhões de especuladores iguais a Paul.

Paul optou pela sobrevivência da família e tentou renegociar com os bancos que não quiseram acordo. Paul entregou aos bancos as 3 casas que comprou como investimento perdendo tudo que tinha investido. Paul quebrou. Ele e sua família pararam de consumir...

Milhões de Pauls deixaram de pagar aos bancos os empréstimos que haviam feito baseado nos preços dos imóveis. Os bancos haviam transformado os empréstimos de milhões de Pauls em títulos negociáveis. Esses títulos passaram a ser negociados com valor de face. Com a inadimplência dos Pauls esses títulos começaram a valer pó.

Bilhões e bilhões em títulos passaram a nada valer e esses títulos estavam disseminados por todo o mercado, principalmente nos bancos americanos, mas também em bancos europeus e asiáticos.
Os imóveis eram as garantias dos empréstimos, mas esses empréstimos foram feitos baseados num preço de mercado desse imóvel... Preço que despencou. Um empréstimo foi feito baseado num imóvel avaliado em 500.000 dólares e de repente passou a valer 300.000 dólares e mesmo pelos 300.000 não havia compradores.

Os preços dos imóveis eram uma bolha, um ciclo que não se sustentava, como os esquemas de pirâmide, especulação pura. A inadimplência dos milhões de Pauls atingiu fortemente os bancos americanos que perderam centenas de bilhões de dólares. A farra do crédito fácil um dia acaba. Acabou.

Com a inadimplência dos milhões de Pauls, os bancos pararam de emprestar por medo de não receber. Os Pauls pararam de consumir porque não tinham crédito. Mesmo quem não devia dinheiro não conseguia crédito nos bancos e quem tinha crédito não queria dinheiro emprestado.
O medo de perder o emprego fez a economia travar. Recessão é sentimento, é medo. Mesmo quem pode, pára de consumir.

O FED começou a trabalhar de forma árdua, reduzindo fortemente as taxas de juros e as taxas de empréstimos interbancários. O FED também começou a injetar bilhões de dólares no mercado, provendo liquidez. O governo Bush lançou um plano de ajuda à economia sob forma de devolução de parte do imposto de renda pago, visando incrementar o consumo, porém, essas ações levam meses para surtir efeitos práticos. Essas ações foram corretas e, até agora não é possível afirmar que os EUA estão tecnicamente em recessão.

O FED trabalhava. O mercado ficava atento e as famílias esperançosas. Até que na semana passada o impensável aconteceu. O pior pesadelo para uma economia aconteceu: a crise bancária, correntistas correndo para sacar suas economias, boataria geral, pânico. Um dos grandes bancos da América, o Bear Stearns, amanheceu, na segunda feira última, quebrado, insolvente.

No domingo o FED, de forma inédita, fez um empréstimo ao Bear, apoiado pelo JP Morgan Chase, para que o banco não quebrasse. Depois disso o Bear foi vendido para o JP Morgan por 2 dólares por ação. Há um ano elas valiam 160 dólares. Durante esta semana dezenas de boatos voltaram a acontecer sobre quebra de bancos. A bola da vez seria o Lehman Brothers, um bancão. O mercado e as pessoas seguem sem saber o que nos espera na próxima segunda-feira.
E ontem, dia 15 de Setembro/2008, o Lehman Brothers pediu falência, desempregando mais de 26 mil pessoas e provocando uma queda de mais de 500 (quinhentos) pontos no Índice Dow Jones, que mede o valor ponderado das ações das 30 maiores empresas negociadas na Bolsa de Valores de New York – a maior queda em um único dia, desde a quebra de 1929...

O que começou com o Paul, hoje ainda afeta o mundo inteiro.

Fonte:htpp//:oolhodahistória.blogspot.com

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Matéria para o Coluni! (Só para saber)


CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DAS DISCIPLINAS DO EXAME

1 Língua Portuguesa

A prova de Língua Portuguesa constitui-se de questões que avaliam a capacidade de compreensão e produção de textos, de reflexão lingüística e a leitura das obras indicadas.
Assim, o candidato deverá ser capaz de:
a) Em relação à leitura de texto:
identificar o tema central e os sub-temas;
interpretar as idéias e relacioná-las entre si;
relacionar as idéias com a realidade em que vive;
posicionar-se, criticamente, perante o texto e
reconhecer as significações das palavras nos discursos lingüísticos.

Conteúdo: diferentes gêneros textuais que circulam na sociedade, como: texto científico, jornalístico, publicitário, notícia, carta, crônica, charge, manual de instrução,...
b) Em relação à reflexão lingüística, reconhecer:
os elementos de textualidade: coerência e coesão;
as relações sintático-semânticas e discursivo-argumentativas no texto;
as variedades lingüísticas e os diferentes tipos de registros;
os fenômenos sintáticos de regência e concordância, nominal e verbal.

Conteúdo: mecanismos de coesão referencial e seqüencial; sintaxe da oração; variedades lingüísticas; linguagem formal e informal.
c) Em relação à leitura das obras indicadas:
identificar o gênero e sua função na sociedade;
reconhecer os elementos da narrativa e do texto poético;
estabelecer relação entre texto e contexto;
apreender as idéias/temas principais e subjacentes e
perceber diálogos entre textos.

Conteúdo: elementos da narrativa; recursos da linguagem literária: figuras de estilo, como ambigüidade, ironia...
d) Em relação à produção de texto:
redigir com clareza, precisão, adequação lingüística e correção, conforme o tema e as orientações propostas.

Conteúdo: coerência e mecanismos de coesão; tipos de texto: narrar, relatar, descrever, expor, argumentar.
Livros indicados para leitura:
Poesia Marginal - Ana Cristina Cesar, Cacaso, Chacal, Francisco Alvim, Paulo Leminski. São Paulo: Ática, 2006. 1ª edição

2 História
O candidato deverá ser capaz de identificar e interpretar os processos históricos na consolidação do capitalismo entre o século XIX e XX e compreender as suas relações com as principais alternativas de contestação à ordem burguesa.
a) A CRISE DA ORDEM BURGUESA – Expansão imperialista e eclosão da Primeira Guerra Mundial. A Revolução Russa: uma alternativa ao liberalismo burguês. A Crise de 1929: crise internacional do capitalismo. A emergência e expansão do nazi-fascismo: alternativas à crise do liberalismo. As principais determinações da Segunda Guerra Mundial e suas implicações para a ordem mundial pós 1945.
b) A FORMAÇÃO SOCIAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASIL NO SÉCULO XX – A consolidação, apogeu e crise da República Oligárquica. A revolução de 1930 e suas implicações na sociedade e na economia. O Estado Novo (1937-1945) e seu modelo de desenvolvimento. Ascensão e crise dos Governos Populistas. Os governos militares e a redemocratização do Brasil. Aspectos socioculturais do Brasil no século XX.


3 Geografia
O candidato deverá compreender os conceitos geográficos de espaço, lugar, território e paisagem, bem como saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade. Identificar o espaço brasileiro como produção social no sentido de interpretar as relações que se estabelecem entre a sociedade e a paisagem em seus desdobramentos socioambientais, políticos, econômicos e culturais. Ter uma visão crítica da espacialidade brasileira com perspectiva da construção da cidadania e respeito à sociobiodiversidade.
a) NOÇÕES DE CARTOGRAFIA – Conceitos de escala. Pontos e meios de orientação. Coordenadas geográficas. Localização e representação em mapas. Leitura de mapas. Fusos horários e horário de verão. Os movimentos da Terra e suas conseqüências.
b) O ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO – O Brasil no contexto da atual organização do espaço mundial. A construção do Mercosul. As paisagens naturais brasileiras e as questões e impactos socioambientais. A indústria e as transformações ambientais. Ambiente urbano e modo de vida. A produção do espaço agrário e suas transformações recentes. Dinâmica e estrutura populacional. A diversidade regional brasileira: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul.

4 Matemática
O candidato deverá ser capaz de fazer uso dos diversos conceitos, propriedades e idéias matemáticas em situações variadas; interpretar e utilizar diferentes linguagens: numérica, geométrica, gráfica e algébrica bem como, utilizar o raciocínio lógico dedutivo para determinar ou verificar resultados significativos.
a) CONJUNTOS – Noção de conjunto. Pertinência. Notação. Inclusão. Subconjuntos. Conjunto das partes de um conjunto. Igualdade de conjuntos. Operações com conjuntos: reunião, interseção, diferença e complementar.
b) NÚMEROS – Números naturais e números inteiros: operações, propriedades, números primos e compostos, divisibilidade, decomposição em fatores primos, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum. Números racionais e irracionais: operações, propriedades, equivalência de frações, classes de equivalência, representação decimal dos números racionais, números decimais periódicos, operações com números decimais. Raiz quadrada. Raiz cúbica. Representação dos números na reta real. Cálculo com radicais e racionalização de denominadores.
c) CÁLCULO ALGÉBRICO – Operações com expressões algébricas. Produtos notáveis. Fatoração e frações algébricas.
d) EQUAÇÃO DE 1O E 2O GRAUS – Resolução de equações de 1o e 2o graus. Resolução de equações redutíveis à equação de 2o grau. Problemas envolvendo equações e sistemas de equações.
e) RADICAIS – Operações e racionalização.
f) FUNÇÕES – Conceito. Domínio, imagem e contradomínio. Função do 1o grau e função do 2o grau. Gráficos. Variação do sinal das funções de 1o e 2o graus. Inequações de 1o e 2o graus.
g) GEOMETRIA – Conceitos fundamentais. Bissetriz, círculo e circunferência. Propriedades de arcos, cordas e ângulos no círculo. Segmentos proporcionais. Feixe de paralelas. Teorema de Tales. Congruência e semelhança de triângulos. Relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e em um triângulo qualquer. Área das principais figuras planas. Polígonos regulares. Medidas de comprimento, de área, de capacidade e de volume. Cálculo de volume e capacidade.
h) NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA – Razões e proporções. Números e grandezas proporcionais. Regra de três simples e composta. Percentagens. Juros simples.
5 Ciências
O candidato deverá ser capaz de interpretar gráficos, desenhos, esquemas e tabelas; analisar de maneira crítica e científica textos relacionados com os conteúdos propostos; relacionar conceitos com os fenômenos observados e operacionalizar equações e fórmulas associadas aos conteúdos.
a) CARACTERÍSTICAS, ORIGEM E EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS – Características dos seres vivos. A origem da vida e o processo da evolução.
b) CARACTERÍSTICAS GERAIS DA CÉLULA – Estrutura da célula vegetal e animal: membrana celular, parede celular, citoplasma, organóides citoplasmáticos e núcleo.
c) CLASSIFICAÇÃO, DIVERSIDADE E REPRODUÇÃO DOS SERES VIVOS – Regras básicas de classificação e nomenclatura. Características gerais de virus, moneras, protistas, fungos, plantas e animais. Reprodução assexuada e sexuada. Principais ciclos de vida das plantas e dos animais.
d) ORGANIZAÇÃO E FUNÇÕES VITAIS NAS PLANTAS SUPERIORES – Características gerais dos órgãos vegetativos e reprodutivos das plantas superiores. Noções básicas, principais estruturas e aspectos envolvidos nos processos de absorção, transporte, transpiração e fotossíntese.
e) MORFOLOGIA E FISIOLOGIA HUMANAS – Características gerais dos tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Nutrição e digestão. Respiração e sistema respiratório. Circulação e sistema cardiovascular. Excreção e sistema urinário. Sistema locomotor. Sistema nervoso. Sistema hormonal. Reprodução e desenvolvimento.
f) SAÚDE E SANEAMENTO – Principais doenças carenciais, infecto-contagiosas e parasitárias do Brasil. Doenças sexualmente transmissíveis. Aspectos biológicos, preventivos e de controle.
g) MECANISMO DE HEREDITARIEDADE – Cromossomos. Noções básicas de divisão celular. Determinação do sexo na espécie humana. Principais conceitos de genética. Primeira lei de Mendel. Herança ligada ao sexo. Grupos sangüíneos: sistema ABO e sistema Rh.

h) BIOTECNOLOGIA – Engenharia genética e organismos geneticamente modificados. Clonagem. Células-tronco.

i) ECOLOGIA – Ecossistemas brasileiros. Os componentes abióticos e bióticos do ambiente. Cadeias e teias alimentares. Relações ecológicas. Problemas atuais que interferem no meio ambiente: poluição da água, poluição do ar, destruição da camada de ozônio, efeito estufa, chuva ácida, inversão térmica, desmatamentos, queimadas, contaminação radioativa, uso de agrotóxicos, lixo e destruição da biodiversidade.
j) MOVIMENTO – Trajetória de movimentos. Movimento e repouso. Velocidade média. Movimento uniforme. Aceleração. Movimento com aceleração constante. Aceleração da gravidade.
k) FORÇA – Conceito de força. Princípio da inércia. Princípio fundamental da dinâmica. Princípio da ação e reação. Massa e peso de um corpo. Medidas de massa e peso. Máquinas simples. Força de atrito.
l) TRABALHO E ENERGIA MECÂNICA – Conceito de trabalho. Trabalho e potência. Energia cinética. Energia potencial gravitacional.
m) TERMOLOGIA – Calor e sua propagação. Temperatura. Termômetros. Princípio de construção de termômetros. Dilatação térmica. Mudança de fase. Evaporação.
n) HIDROSTÁTICA – Densidade. Definição de pressão. Pressão atmosférica. Pressão nos líquidos. Vasos comunicantes. Prensa hidráulica. Empuxo exercido por fluidos.
o) ONDAS – Características de ondas unidimensionais (comprimento de onda, período, freqüência, amplitude e velocidade). Propagação de ondas mecânicas e eletromagnéticas. Propagação do som. Reflexão das ondas sonoras. Eco.
p) ÓTICA – Propagação da luz. Objetos luminosos e iluminados. Meios transparentes, translúcidos e opacos. Reflexão da luz. Espelhos planos e esféricos. Formação de imagens em espelhos planos e esféricos. Refração da luz. Lentes convergentes e divergentes. Decomposição da luz solar.
q) ELETRICIDADE E MAGNESTISMO – Interação entre cargas elétricas. Eletrização por atrito e por contato. Condutores e isolantes de eletricidade. Corrente elétrica. Circuito elétrico simples (série, paralelo e misto). Ímãs. Pólos de um imã. Interação entre imãs. Magnetismo terrestre. Bússola. Efeitos magnéticos criados pela corrente elétrica. Eletroímãs.
r) MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES – Identificar os conhecimentos químicos presentes em atividades do cotidiano. Identificar algumas propriedades gerais e específicas dos materiais. Processos de separação de misturas. Diferenciar e conceituar misturas, substâncias e fases de um sistema.
s) REAÇÕES QUÍMICAS – Ocorrência, identificação e representação. Reconhecer a ocorrência de uma reação química por meio de evidências e da comparação entre sistemas inicial e final. Reações de combustão e neutralização.
t) MODELO CINÉTICO MOLECULAR – Relacionar os estados físicos da matéria ao modelo cinético molecular: movimento, distância e organização das partículas. Forças de coesão e repulsão. Explicar as mudanças de estados físicos e fenômenos químicos e físicos.
u) COMPORTAMENTO ELÉTRICO DA MATÉRIA – Interpretar carga elétrica como propriedade essencial de partículas que compõem a matéria (elétrons e prótons).
v) INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE ÁTOMO – Distinguir e analisar os modelos atômicos de Dalton, Thompson e Rutherford-Bohr. Identificar e caracterizar as partículas constituintes do átomo e sua organização. Reconhecer elementos químicos (símbolos e nomes) como constituintes básicos dos materiais. Identificar, por meio de consulta à tabela periódica, elementos químicos e seus respectivos números atômicos.